quarta-feira, 11 de julho de 2018

CORRUPÇÃO ENDÊMICA

São exemplos corriqueiros de corrupção endêmica: adicionar valores inexistentes a um recibo; o aluno que recebe 1 ponto a mais na prova devido a um erro do professor e não o notifica; o condutor que oferece suborno a um policial após ser parado em uma blitz, são exemplos corriqueiros de corrupção endêmica.
A corrupção endêmica é aquela que se mantém velada, está no cotidiano e quase não é reconhecida. Ela é uma das mais difíceis de combater porque quase não é mencionada pelos grandes meios de comunicação. Atualmente, o foco da mídia está na corrupção que acontece “lá em cima”, distante da população. Entretanto, o combate à corrupção deve ser feito através da conscientização do povo, instruindo-o a analisar, mesmo as menores ações, pelos olhos da ética.
Com as eleições de 2018 se aproximando, diversas iniciativas foram criadas para ajudar a identificarmos os políticos que estão respondendo a processos judiciais e exercermos conscientemente o dever transformador do voto. Um ótimo exemplo disso foi o Instituto Reclame Aqui, que lançou a ferramenta Vigie Aqui. O plug-in grifa de roxo quando, durante a navegação na internet, surge o nome de um político com pendências na justiça. Mas o combate não parou por aí. Seu aplicativo mais recente é o Detector de corrupção, que usa o reconhecimento facial para identificar políticos corruptos. Ao direcionar a câmera do seu smartphone para o rosto de um político, o aplicativo expõe um relatório dos processos em que ele está envolvido. 

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