CASO: Máfia dos fiscais
ROMBO: R$ 18 milhões
QUANDO: 1998 e 2008
ONDE: Câmara dos vereadores e servidores públicos de São Paulo.
Comerciantes e ambulantes (mesmos aqueles com licença para trabalhar)
eram colocados contra a parede: se não pagassem propinas, sofriam
ameaças, como ter as mercadorias apreendidas e projetos de obras
embargados. O primeiro escândalo estourou em 1998, no governo de Celso
Pitta. Dez anos mais tarde, uma nova denúncia deu origem à Operação
Rapa.
CASO: Mensalão
ROMBO: R$ 55 milhões
QUANDO: 2005
ONDE: Câmara Federal
Segundo delatou o ex-deputado federal Roberto Jefferson, acusado de
envolvimento em fraudes dos Correios, políticos aliados ao PT recebiam
R$ 30 mil mensais para votar de acordo com os interesses do governo
Lula. Dos 40 envolvidos, apenas três deputados foram cassados. A conta
final foi estimada em R$ 55 milhões, mas pode ter sido muito maior.
CASO: Sanguessuga
ROMBO: R$ 140 milhões
QUANDO: 2006
ONDE: Prefeituras e Congresso Nacional
Investigações apontaram que os donos da empresa Planam pagavam
propina a parlamentares em troca de emendas destinadas à compra de
ambulâncias, superfaturadas em até 260%. Membros do governo atuavam
nas prefeituras para que empresas ligadas à Planam ganhassem as
licitações. Nenhum dos três senadores e 70 deputados federais
envolvidos no caso perdeu o mandato.
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