CASO: Banco Marka
ROMBO: R$ 1,8 bilhão
QUANDO: 1999
ONDE: Banco Central
Com acordos escusos, o Banco Marka, de Salvatore Cacciola, conseguiu
comprar dólar do Banco Central por um valor mais barato que o ajustado.
Uma CPI provou o prejuízo aos cofres públicos, além de acusar a
cúpula do BC de tráfico de influência, entre outros crimes. Cacciola
foi detido em 2000, fugiu para a Itália no mesmo ano e, preso em
Mônaco em 2008, voltou ao Brasil deportado.
CASO: Vampiros da Saúde
ROMBO: R$ 2,4 bilhões
QUANDO: De 1990 a 2004
ONDE: Ministério da Saúde
Empresários, funcionários e lobistas do Ministério da Saúde
desviaram dinheiro público fraudando licitações para a compra de
derivados do sangue usados no tratamento de hemofílicos. Propinas eram
pagas para a Coordenadoria Geral de Recursos Logísiticos, que comandava
as compras do Ministério, e os preços (bem acima dos valores de
mercado) eram combinados antes. Todos os 17 presos já saíram da
cadeia.
CASO: Banestado
ROMBO: R$ 42 bilhões
QUANDO: De 1996 a 2000
ONDE: Paraná
Durante quatro anos, cerca de US$ 24 bilhões foram remetidos
ilegalmente do antigo Banestado (Banco do Estado do Paraná) para fora
do país por meio de contas de residentes no exterior, as chamadas
contas CC5. Uma investigação da Polícia Federal descobriu que as
remessas fraudulentas eram feitas por meio de 91 contas correntes
comuns, abertas em nome de “laranjas”. A fraude seria conhecida por
gerentes e diretores do banco. Foram denunciados 684 funcionários - 97
foram condenados a penas de até quatro anos de prisão. O estado obteve
o retorno de arrecadação tributária de cerca de R$ 20 bilhões.
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