CASO: Sudam
ROMBO: R$ 214 milhões
QUANDO: 1998 e 1999
ONDE: Senado Federal e União
Dirigentes da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia
desviavam dinheiro por meio de falsos documentos fiscais e contratos de
bens e serviços. Dos 143 réus, apenas um foi condenado e recorre da
sentença. Jader Barbalho, acusado de ser um dos pivôs do esquema,
renunciou ao mandato de senador, mas foi reeleito em 2011.
CASO: Operação Navalha
ROMBO: R$ 610 milhões
QUANDO: 2007
ONDE: Prefeituras, Câmara dos Deputados e Ministério de Minas e Energia
Atuando em nove estados e no Distrito Federal, empresários ligados à
Construtora Gautama pagavam propina a servidores públicos para
facilitar licitações de obras. Até projetos ligados ao Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) e ao Programa Luz Para Todos foram
fraudados. Todos os 46 presos pela Polícia Federal foram soltos.
CASO: Anões do orçamento
ROMBO: R$ 800 milhões
QUANDO: De 1989 a 1992
ONDE: Congresso Nacional
Sete deputados (os tais “anões”) da Comissão de Orçamento do
Congresso faziam emendas de lei remetendo dinheiro a entidades
filantrópicas ligadas a parentes e cobravam propinas de empreiteiras
para a inclusão de verbas em grandes obras. Ficou famoso o método de
lavagem do dinheiro ilegal: as sucessivas apostas na loteria do deputado
João Alves.
CASO: TRT de São Paulo
ROMBO: R$ 923 milhões
QUANDO: De 1992 a 1999
ONDE: Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo
O Grupo OK, do ex-senador Luiz Estevão, perdeu a licitação para a
construção do Fórum Trabalhista de São Paulo. A vencedora, Incal
Alumínio, deu os direitos para o empresário Fabio Monteiro de Barros.
Mas uma investigação mostrou que Fabio repassava milhões para o Grupo
OK, com aval de Nicolau dos Santos Neto, o Lalau, ex-presidente do
TRT-SP.
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