Não queremos a “inclusão” nesta ordem que aí
está. Queremos mudar esta ordem. Por isto,
Pensamos o debate sobre a Reforma do Sistema
Político como um elemento-chave na crítica às relações que
estruturam este mesmo sistema. Entendemos que o patrimonialismo
e o patriarcado a ele associado; o clientelismo e o nepotismo que
sempre o acompanha; a relação entre o populismo e o personalismo,
que eliminam os princípios éticos e democráticos da política; as
oligarquias, escoltadas pela corrupção e sustentadas em múltiplas
formas de exclusão (pelo racismo, pelo etnocentrismo, pelo machismo,
pela homofobia e outras formas de discriminação) são elementos
estruturantes do atual sistema político brasileiro que queremos
transformar.
A reforma política deve dar nova regulamentação às formas de
manifestação da soberania popular expressas na Constituição
Federal (plebiscito, referendo e iniciativa popular), conforme
projeto de lei, proposto pela OAB e CNBB, em tramitação no
Congresso Nacional. Precisa também criar novas formas e mecanismos
de participação direta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário