Uma verdadeira reforma política deve enfrentar
problemas que estão na origem do nosso país, tais como,
o patriarcado, o patrimonialismo, a oligarquia, o nepotismo, o
clientelismo, o personalismo e a corrupção. A corrupção aqui
entendida também como a usurpação do poder do povo. Isso se
manifesta em frases que escutamos em todos os lugares, “votar
para quê, se voto para mudar e as coisas não mudam”
ou “votar para quê, se depois eles fazem o que querem”.
Na Carta de 88, os constituintes elegeram como os objetivos
fundamentais da República Brasileira “construir uma sociedade
livre, justa e solidária”, “garantir o desenvolvimento
nacional”, “erradicar a pobreza, a marginalização e reduzir as
desigualdades sociais e regionais”, “promover o bem de todos, sem
preconceitos de origem, raça, etnia, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação” e que “todo o poder emana
do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente”.
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